quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O Desafio

Alguns de vocês já devem me conhecer de “A Mágica”. Para os demais acredito que essa seja a primeira vez que terão o prazer. Para os iniciantes, farei uma breve explicação para que entrem em sintonia com a coisa toda e como irá funcionar. Eu faço desafios às pessoas. Pequenos desafios para os corajosos, curiosos ou tolos tentarem. Se você participar dele todo até o final, então você vence. Mas se você for apenas ler as palavras como se estivesse lendo alguma velha história, você irá fracassar... e estará perdendo o seu tempo. Isso só vai funcionar se você fizer exatamente o que eu disser. Qualquer desapontamento que você tiver se ler mas não entrar no jogo será completamente atribuído a você. Eu mesmo te digo e evito que se aborreça – essa história não será assustadora se você não participar. Ela não vai te aterrorizar se você não entrar na brincadeira. Ela não vai te enlouquecer se você não lhe der a chance. De fato, ela vai te entediar. Em vez disso você pode ir ler a informação nutricional da sua caixa de cereal. Qualquer julgamento que fizer sobre a capacidade dessa história de te deixar paralisado é inválido se você não for corajoso o suficiente para tentar O Desafio. 

Eu tenho experiência nessas coisas, acredite em mim. Já vi tudo isso antes. Temos aqueles que, entusiasmados, baixaram “A Mágica” e que se sentiram ofendidos por não terem sido aterrorizados, mesmo não tendo seguido as instruções mais básicas. Reclamem suas putinhas! Então temos aqueles penetras, que folheiam o “Thirteen Volume Um” nas livrarias e bibliotecas, tão ansiosos para ver o motivo de tanta euforia que acabam perdendo o passeio. Quase todos estarão lendo da mesma cartilha: Quer que isso funcione? Entre na brincadeira e tente essa merda. Não importa se você tem dezesseis ou sessenta e seis anos; as regras se aplicam a todos igualmente. Isso não é para crianças, é para adultos, então se você se exclui de participar do desafio por algum tipo de complexo de senilidade auto-induzido então estou te dizendo, você está se iludindo amigo. Se envolva. Senão você irá fracassar. Estamos embarcando numa pequena viagem. Dessa vez, diferente de “AMágica”, você não precisa estar sozinho para que funcione. Quanto mais, melhor. Testemunhas são bem vindas. 

O Desafio Primeiro passo então: Preciso que você fale com um amigo ou dois. Você pode mostrar a eles essa história até esse ponto ou apenas comunicar a eles da seguinte maneira: Eu quero ver se sou corajoso o suficiente para tentar O Desafio. Vai ser bizarro. Eu queria que vocês viessem comigo. Isso vai levar somente o tempo de irmos até o cemitério mais próximo, não mais que dez minutos. 

Marque uma data e um horário para se encontrarem (de preferência no começo da noite). Então você, o instigador, deve preparar o seguinte para o segundo passo: Uma pequena bolsa/mochila... na qual irá colocar... Uma caixa de fósforos Um espelho pequeno Uma caneta Uma única folha de papel em branco Esse livro (NT:Thirteen Volume Dois) ou “O Desafio” impresso Assim que tiver colocado tudo na bolsa, vá até o cemitério e continue a ler a partir desse parágrafo apenas quando tiver chegado lá. Você pode filmar se quiser, para o caso das pessoas não acreditarem que você fez isso tudo até o final. Eu gosto de encorajar esse tipo de coisa... 

Interlúdio Daqui pra frente é que a brincadeira começa. Você chegou no cemitério? Isso é muito importante. Todos os seus convidados apareceram? Ah, muito bem! (Bom, eu realmente espero que você esteja no cemitério se estiver lendo isso e não sentado no seu quarto lendo no computador porque está assustado demais para tentar. Se for esse o caso, você deveria deixar pra lá. Isso não vai te levar a nada. Se o seu negócio é com quartos, tente “A Mágica”.) Ok, vamos continuar... 

Terceiro passo: Não se aborreça. Como organizador, diga ao seu pequeno grupo para se comportar da melhor maneira possível. Pessoas em luto sendo incomodadas logo fariam os funcionários do cemitério escoltarem vocês até a saída, e isso não é bom. Eu sei que os nervos estarão à flor da pele, e essa excitação vertiginosa pode facilmente levá-los à tolices, mas se acalme e certifique-se de que todos estejam focados e calmos também. Pessoas agindo como idiotas vão arruinar esse desafio, então mantenha as coisas sob controle. Quarto passo: Façam uma caminhada de uns cinco minutos (sozinhos, em pares, todos juntos, tanto faz) e procurem o túmulo mais antigo que puderem encontrar. Será aquele com a data da morte mais antiga, e não a de nascimento. Se não houver nada antes de 1911, encontrem outra merda de cemitério. Só vai funcionar se for antigo. 

Quinto passo: Reúnam-se em volta do túmulo. 

Sexto passo: Tire a caneta e o papel de dentro da bolsa. Rasgue o papel em quadradinhos que sejam grandes o bastante para escrever uma única letra em cada um e escreva: 

A primeira letra do primeiro nome (se houver mais de um nome na lápide escolha aquele que morreu há mais tempo) Escreva a última letra do último nome Escreva a primeira letra de cada parágrafo da seção logo abaixo do Interlúdio, na página anterior – são cinco ao todo, do ‘D’ ao ‘O’. Todos do seu grupo devem escrever pelo menos mais três letras de sua escolha. Mantenham-nas em segredo uns dos outros. Não use a mesma letra duas vezes quando for sua vez de escolher. Pegue o ano da morte. Cada número corresponde a uma letra do alfabeto. 1889, por exemplo, seria um ‘a’, primeira letra do alfabeto, ‘h’, oitava letra do alfabeto, ‘h’ e ‘i’. Se tiver um zero, pule. Em qual mês a pessoa morreu? Adicione da seguinte maneira: Janeiro – g. Fevereiro – a. Março – i. Abril – l. Maio – p. Junho – w. Julho – c. Agosto – r. Setembro – m. Outubro – b. Novembro – u. Dezembro – t. Se a pessoa morreu num dia do mês de número par, acrescente ‘f’, ‘t’ e ‘p’. Se tiver sido num dia ímpar, ‘w’, ‘s’ ‘c’. Coloque todas as letras na sua bolsa. Sem dobrar. 

Sétimo passo: vire a bolsa, deixando cair todas as letras a seus pés. Recolha aquelas que caíram viradas pra cima e queime uma delas com um fósforo. Coloque o restante das que caíram viradas pra cima na bolsa. Deixe as que caíram viradas pra baixo. 

Oitavo passo: Pegue o pequeno espelho e ande em círculo ao redor das letras viradas pra baixo três vezes, apontando o espelho na direção delas. Se houverem menos de seis letras, reponham a diferença com as letras da bolsa. Todos vocês, se forem um grupo, ou ambos, se for um par, ou só você, se foi corajoso o suficiente pra chegar até aqui sozinho. 

Nono passo: Recolha as letras viradas pra baixo, mas não olhe ainda. Acredito que agora você faz parte de um desses três grupos: Um, você está aí, fazendo isso, e você está nervoso. Dois, você está aí, fazendo isso, pensando que é ridículo e que nada vai acontecer. Três, você está no seu quarto. (Tsc, tsc, tsc.) Grupos um e dois, muito bem, estamos quase lá. Logo vocês poderão dizer “Eu realizei O Desafio”. 

Décimo passo: Um por vez, virem os pedaços de papel restantes. Esperem por uma palavra que vai aparecer entre as letras como num anagrama. Ela será bem curta. Como ‘oi’. Ou ‘corra’, ou ‘vá’. Qual é a sua palavra?

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