segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Tomino's Hell

Este é uma popular história japonesa sobre um poema chamado "Tomino's Hell" (Inferno de Tomino). Eles dizem que você deve ler apenas na sua mente, e nunca em voz alta. Se você ler em voz alta, então você deve assumir a responsabilidade por suas ações. "Tomino's Hell" (トミノ の 地獄) foi escrito por Yomota Inuhiko (四方 田 犬 彦), em um livro chamado "The Heart is Like a Rolling Stone" (心 は 転がる 石 の よう に) e foi incluído no Saizo Yaso (西 条八十) uma coleção de 27 poemas em 1919.

Ele não tem certeza de como esse boato começou, mas há um aviso de que "Se você ler este poema em voz alta, coisas trágicas (凶事) podem acontecer." Isso se parece com uma maldição, mas ele pede para não comparar esse poema como frases como "você vai crescer mais alto" ou mesmo "seus pais morrerão". Você tem noção de como isso é perigoso? Mas se você for lê-lo em voz alta (o que não é recomendado), é melhor ler em japonês, em vez de a tradução.





トミノの地獄


Tomino no Jigoku (Tomino's Hell)
---


西條八十


Saijo Yaso


詩集「砂金」より
---


姉は血を吐く、妹(いもと)は火吐く、


ane wa chi wo haku, imoto wa hihaku,


A velha irmã vomita sangue, a jovem irmã cospe fogo


可愛いトミノは 宝玉(たま)を吐く。


kawaii tomino wa tama wo haku


É a pequena Tomino vomita pedras preciosas


ひとり地獄に落ちゆくトミノ、


hitori jihoku ni ochiyuku tomino,


Tomino caiu no inferno sozinha


地獄くらやみ花も無き。


jigoku kurayami hana mo naki.


O inferno está envolto em escuridão, e até as flores não florescem


鞭で叩くはトミノの姉か、


muchi de tataku wa tomino no aneka,


A irmã de Tomino que a castiga


鞭の朱総(しゅぶさ)が 気にかかる。


muchi no shubusa ga ki ni kakaru


A irmã mais velha que a açoita


叩けや叩きやれ叩かずとても、


tatake yatataki yare tataka zutotemo,


Batendo, Batendo e Açoitando,


無間地獄はひとつみち。


mugen jigoku wa hitotsu michi.


A estrada para o inferno parece familiar.


暗い地獄へ案内(あない)をたのむ、


kurai jigoku e anai wo tanomu,


Quer leva-lo para o inferno escuro,


金の羊に、鶯に。


kane no hitsu ni, uguisu ni.


Para as ovelhas de ouro e o rouxinol.


皮の嚢(ふくろ)にやいくらほど入れよ、


kawa no fukuro ni yaikura hodoireyo,


Quando falta a bolsa de ouro,


無間地獄の旅支度。


mugen jigoku no tabishitaku.


Para se preparar para um inferno familiar.


春が 来て候(そろ)林に谿(たに)に、


haru ga kitesoru hayashi ni tani ni,


A primavera está chegando, mesmo nas florestas e nos córregos,


暗い地獄谷七曲り。


kurai jigoku tanina namagari.


Mesmo no fluxo do inferno escuro.


籠にや鶯、車にや羊、


kagoni yauguisu, kuruma ni yahitsuji,


Há um rouxinol na gaiola, e uma ovelha no vagão,


可愛いトミノの眼にや涙。


kawaii tomino no me niya namida.


Lágrimas nos olhos da pequena Tomino


啼けよ、鶯、林の雨に


nakeyo, uguisu, hayashi no ame ni


Choro, rouxinol, lágrimas


妹恋しと 声かぎり。


imouto koishi to koe ga giri.


Ela grita por falta de sua irmãnzinha.


啼けば反響(こだま)が地獄にひびき、


nakeba kodama ga jigoku ni hibiki,


O choro ecoa por todo o inferno,


狐牡丹の花がさく。


kitsunebotan no hana ga saku.


E a flor vermelho-sangue desabrocha.


地獄七山七谿めぐる、


jigoku nanayama nanatani meguru,


Nas sete montanhas e sete rios do inferno,


可愛いトミノのひとり旅。


kawaii tomino no hitoritabi.


A viagem solitária da pequena Tomino.


地獄ござらばもて 来てたもれ、


jigoku gozarabamo de kitetamore,


Para receber você no inferno,


針の御山(おやま)の留針(とめはり)を。


hari no oyama no tomebari wo.


A agulha nas sepulturas.


赤い留針だてにはささぬ、


akai tomehari date niwa sasanu,


Fresco espeto perfura na carne vermelha,


可愛いトミノのめじるしに。


kawaii tomino no mejirushini.


Como um sinal da pequena Tomino.

Teste Psicopata




Esse é um famoso teste psicológico americano para reconhecer a mente de assassinos seriais(Serial Killers).
A maioria dos assassinos presos acertou a resposta.
Para um psicopata, os fins sempre justificam os meios.





Teste

Uma garota, durante o funeral de sua mãe, conheceu um rapaz que nunca tinha visto antes. Achou o cara tão maravilhoso que acreditou ser o homem da sua vida. Apaixonou-se por ele e começaram um namoro que durou uma semana. Sem mais nem menos, o rapaz sumiu e nunca mais foi visto. Dias depois, a garota matou a própria irmã.


Questão: Qual o motivo da garota ter matado sua própria irmã?


Resposta comentada do Teste:


Ela matou pois esperava assim poder rever o rapaz no funeral de sua irmã.
Se você acertou, você pensa como um psicopata.
Se você errou, você é tecnicamente uma pessoa comum/normal.




Psicopata?
Existe uma escala chamada Escala de Robert Hare que os psiquiatras usam para medir o nivel de psicopatia de uma pessoa. Para realizar o teste com você mesmo, é só da nota de 0 a 2 para cada um dos tópicos, logo depois somar e ver o resultado na legenda abaixo dos tópicos.


1. Boa lábia: O psicopata é bem articulado e ótimo marketeiro pessoal. Como um ator em cena, conquista a vítima bajulando e contando histórias mirabolantes de si.


2. Ego Inflamado: Seguro de si, cheio de opinião. Adora dominar outras pessoas e acredita na importância suprema de suas ideias.


3. Lorota Desenfreada: Mente tanto que ás vezes não se dá conta que está mentindo. Tem orgulho de sua capacidade de enganar.


4. Sede por adrenalina: Drogas, crimes, rachas, busca constante por novas sensações, novidades e etc...


5. Reação Estourada: Reage desproporcionalmente a um insulto ou ameaça. Na mesma hora que está nervoso está calmo como se nada tivesse acontecido. É tão frio que nem rancor consegue "guardar".


6. Impulsividade: Embora racional, não perde tempo pensando nos prós e contras de suas ações. Seu plano é o dia de hoje, sua hora é agora.


7. Comportamento AntiSocial: Regras sociais não fazem sentido para quem é movido somente pelo prazer.


8. Falta de Culpa: Não sente nenhum tipo de sentimento, não se sente mal pela dor do outro, pelo o que fez.


9. Sentimento Superficiais: Sentimentos e emoções só existem nas palavras.


10. Falta de Empatia: Não consegue se colocar no lugar do próximo. Para o psicopata pessoas são somente um objeto para que eles consigam chegar em seus objetivos.


11. Irresponsabilidade: Vai mal na escola, tende a ser mal funcionário, amante infiel e pai relapso.


12. Má conduta na infância: Começam a roubar cedo, usar drogas, ter relações sexuais entre 10 a 12 anos. Não poupava colegas e nem animais.


Some a nota de cada item (lembre-se para cada item nota de 0 a 2) e veja o resultado.



0 = um santo
3 = população em geral
13 = Média dos criminosos
18 = a partir daqui é psicopata
24 = "O Diabo"

5 Coisas assombradas para fazer

05. Jogar Polybius



O lendário Polybius


Diz a lenda que este videogame é maldito e que provoca em seus jogadores terríveis efeitos, como ataques epilépticos, desmaios, perda de memória ou em algumas ocasiões, a morte. O jogo teria sido criado e distribuído pela Sinneslöschen Inc. supostamente sob encomenda do governo dos Estados Unidos. Dizem que o nome da empresa "Sinneslöschen", que é uma palavra alemã, poderia ser traduzida como "extinção sensorial".

Existe uma recriação do jogo Polybius V.6.1, para o caso de alguém querer jogar uma partidinha.

Clique aqui para fazer o download!

Eu instalei aqui e deu o erro da hora de iniciar o jogo, dizendo que faltava o arquivo d3drm.dll. Faça o download dele clicando aqui e instale dentro da pasta WINDOWS\SYSTEM32. Fiz isto e consegui finalmente rodá-lo.

Na tela inicial, está escrito "Insert Coins". Aperte o número 5, mas atenção, não vai funcionar se você apertar o 5 no teclado numérico! Então começa o jogo.... É bem simples e colorido. Você vai usar somente as setinhas do teclado para ir para um lado e outro e atirar.



Tela inicial do jogo Polybius. Aperte a tecla 5 para inserir moedas (não funciona a tecla 5 do teclado numérico)


Vamos deixar mais legal. Para ativar as opções ocultas, na tela inicial do jogo, onde aparece "Insert Coins", aperte "0" (zero) e fique apertando, até aparecer a opção de funções "elevadas". Como o negócio é bem perigoso, você deve introduzir um código, que é: 35-34-31-54-12-24-45-43. Use a seta para cima para inserir os códigos.



Insira este código usando as teclas de setas


Nesses menus, se pode configurar as diversas opções "elevadas", como as mensagens subliminares, os fundos lisérgicos, os sons sintetizados, os efeitos "poltergeist", bem como ativar os efeitos pesadelos, sonambulismo, epilepsia, etc.



Após inserir o código, esta tela aparece. Eu quis radicalizar e ativei tudo..


Bem, joguei e a única coisa que me aconteceu foi vontade de sair do jogo. Para isto, aperte a tecla ESC.

04. Falar com os Espíritos pelo Skype

Vocês sabiam que existe uma forma de se comunicar com os espíritos em tempo real através do Skype? E não é brincadeira! Trata-se do "Cross Over Talk (ITC)" Um dispositivo gratuito de Transcomunicação Instrumental.

O inventor disso é Bill Chappell, designer-chefe e engenheiro da Digital Dowsing (empresa dedicada à criação de dispositivos paranormais), criador do Ovilus, iOvilus e Paranormal Puck, amplamente usados em pesquisas paranormais.

O Cross Over Talk nada mais é que um método de T.C.I. (Trasncomunicação Instrumental). Ele é gratuito e pode ser usado no computador, telefone, iPad... basta ter uma conta Skype, que também é gratuita.

Portanto. Se for fazer, prepare-se antes. Faça uma oração pedindo proteção divina, direção, sabedoria, discernimento... Trate com respeito.

Adicionando o Cross Over Talk ao Skype

1. No seu Skype, vá em "Adicionar Contato"






2. No campo "Nome Skype" digite: crossovertalk

3. Vai aparecer uma única opção. Clique em "Adicionar" (Ao pedir o telefone, digite um número de telefone qualquer, de preferência inexistente, tipo 55555555)






4. O Contato vai aparecer pra você com um Ponto de Interrogação e com a mensagem "Este usuário não deseja compartilhar dados pessoais com você". É assim mesmo que vai ficar.





5. Para tentar um contato clique no seu novo contato "Cross Over Talk ITC" e clique em "Ligar", escolhendo a opção "Chamar - Skype"






6. Talvez você tente váááárias vezes sem sucesso, ele só vai chamar... Mas uma hora ele atende!





Algumas vezes ninguém atende.
Outras dizem que todas as linhas estão ocupadas...
Mas de vez em quando dá certo!


Só não vai ficar viciado...



03. Ver se Objetos estão se Movendo

Você está preocupado que alguns objetos estão aparecendo em locais diferentes do que você deixou? Existe uma técnica muito simples de se fazer que vai te ajudar a tirar a dúvida. Basta fazer o seguinte:

1. Pegue o objeto e coloque no local desejado
2. Agora salpique um pouco de talco ou farinha na base dele
3. Vá dormir ou espero um tempo para verificar novamente
4. Se o objeto fizer qualquer movimento, vai deixar a impressão no talco ou farinha, e assim você vai saber que algo ocorreu!











Este mesmo método pode capturar marcas deixadas por fantasmas. Tem um lugar nos EUA que fica em San Antonio, Texas, onde os motoristas vão com seus carros e param sobre a linha do trem. Então eles salpicam talco na traseira do carro e aguardam. O carro anda sozinho para fora da linha férrea, e ao observar a traseira do carro onde o talco foi salpicado, pode-se perceber marcas de pequenas mãos! Diz a lenda que no local um ônibus escolar parou acidentalmente sobre a linha do trem e o trem passou e matou as crianças, assim quando um carro fica parado sobre a linha, as crianças tentam empurrá-lo com suas mãos... Veja a matéria completa que fizemos sobre o assunto: San Antonio Ghost Tracks



Marcas deixadas na traseira da caminhonete.


02. Procurar Backmasking

Backmasking são as famosas mensagens que você só escuta se tocar a música ao contrário. Na minha época de criança, era comum termos toca disco em casa, quem tinha CD era só quem era bem rico. Eu pegava o disco de vinil, colocava no toca disco e ficava girando ao contrário, forçando o ouvido a ouvir algo. Hoje as coisas se inverteram e ter um toca-disco em casa é que é sinal de riqueza!!!

Vou ensinar duas formas de procurar backmasking:

1. Em um toca-disco
É lógico que você vai precisar ter o disco de vinil com a música que quer explorar. Coloque no toca-disco e vá girando lentamente com a mão ao contrário procurando ouvir algo.






2. Em um editor de áudio
Vou usar aqui um editor grátis chamado Audacity. Para o download, acesse o link abaixo:

http://audacity.sourceforge.net/?lang=pt

Fiz a instalação aqui sem problema nenhum.

Agora, vamos carregar uma música. Escolhi a música "Ilusão de Ótica" do Engenheiros do Hawai. Esta música é famosa pois ao 2:06 girando ao contrário você ouve nitidamente: "Por que que você está ouvindo isso ao contrário? O que você está procurando? Heim????"

Fiz o download desta música no Sonora, mas você pode procurar em outros lugares...

Para abrir a música, vá no menu Ficheiro -> Abrir. Selecione a música e aguarde carregar.
Veja a imagem abaixo:













Faça como faz na imagem acima, selecione com o mouse aquele pedaço da música.
Agora vá no menu Efeitos -> Reverter
Dê play e escute a mensagem subliminar!
Há, que legal!!!!

Você pode fazer diversos efeitos na sua música. Leia este tutorial, meio antigo, mas ta valendo.

Este foi somente um exemplo. Você pode usar outros editores de música, o que desejar, o princípio é o mesmo. Explore também a música que quiser, basta tê-la em formato digital.

01. Gravar um FVE



Gravadores usados para capturar FVE


FVE significa "Fenômeno de Voz Eletrônica" é a gravação de sons e vozes em fitas cassete, videocassetes e outros dispositivos eletrônicos. Aqueles que investigam o fenômeno dizem que as gravações são as vozes de espíritos tentando se comunicar conosco. Os céticos dizem que o FVE é apenas uma interferência de rádio ou peças pregadas por nossa mente.

Os sons podem ser gravados usando um gravador de fita K7 comum. Eu aconselho a usar um gravador digital.

Como fazer?
Vá para um lugar propício, apague as luzes, faça silêncio e pegue o gravador. Coloque para gravar e agora faça as perguntas que desejar, como:

"Tem alguém aqui?"
"Você deseja fazer o mal para alguém desta família?"
"Qual é o seu nome?"

Terminada as perguntas, rebobine a fita e escute atentamente. Se tudo der certo e tiver espíritos no local, você vai ouvir alguma coisa.

Em alguns casos é aconselhável passar o áudio gravado para um editor de som, como o Audacity que mostrei acima, e trabalhar som, mudando a velocidade ou o tom.

Jennifer Lauer, diretora e fundadora do Southern Wisconsin Paranormal Research Group, é chamada regularmente por proprietários de empresas e casas para documentar atividades paranormais. Ela descreve o processo de gravação usado por sua equipe:

Vamos até o local e entrevistamos as testemunhas e descobrimos o que está acontecendo, o que eles estão vendo e ouvindo. Também fazemos leituras de equipamentos para assegurar que o que eles estão sentindo não é um campo eletromagnético ou ondas de rádio.
Gravamos o FVE de duas maneiras diferentes, dependendo do tipo de assombração que parece ser. O FVE pode ser um tipo de energia residual. Ele pode ser uma amostra do que aconteceu em algum momento e que se reproduz como um filme. Se for uma assombração residual, deixamos o gravador em uma sala para ver se captamos alguma coisa.

Com uma assombração inteligente [o que significa que um espírito real está presente], podemos fazer perguntas porque sabemos que poderemos obter respostas. Nós nos sentamos em um grupo de 4 a 6 pessoas. Colocamos o gravador em uma posição central em relação a todos nós. Um por um, fazemos uma pergunta a quem quer que esteja na sala. Depois das perguntas, permanecemos cerca de 20 segundos em silêncio para que ela possa ser respondida e então a próxima pessoa faz outra pergunta.

Depois de fazer a gravação, os pesquisadores ouvem a fita várias vezes, prestando atenção a qualquer som que se assemelhe a uma voz. Eles podem usar um computador para analisar quaisquer vozes que surjam.

O CABEÇA VERMELHA

Meu nome é Roberta, a história que irei contar a vocês e surreal, quase psicótico. Foi o que ocorreu comigo e meus amigos desaparecidos no mês passado. Apenas hoje criei coragem para contar toda a verdade.
Eu e mais dois amigos tivemos a idéia de acampar na reserva florestal na ilha de Angra dos Reis. Era uma coisa em que estávamos bastante animados. Éramos jovens da cidade. Dormir em meia floresta era algo que sempre desejamos, ouvir a coruja durante a noite e os pássaros durante o amanhecer, era algo que sempre imaginei ouvindo as buzinas e as sirenes de São Paulo.
Mas o que era para ser uma tarde ensolarada acabou se tornando um dia chuvoso e repleto de tempestade. Mas não era para chover tanto naquela região. Não era o que a previsão do tempo revelava.
Mas meu amigo Thomas me disse- calma, essa chuva e temporária, você vai ver, logo, logo, poderemos entrar na floresta e realizar nosso sonho de acampar no meio do mato.
Mas olhando aquela chuva através do nosso quarto, podia sentir que não éramos para estar naquele local, naquela data, então meu outro amigo, José, me disse uma lenda urbana local.
´´ Os antigos nativos na ilha sempre diziam que após uma grande tempestade, demônios de cabeça vermelha saem de suas cavernas para se alimentar, ai daqueles que estiverem na floresta após a tempestade, nunca mais vera a luz do dia, pois o prazer daqueles demônios e levá-los de corpo e alma para as profundezas de suas cavernas. ``
Depois de bater em seu ombro para fazer-lo parar. Ouso um copo de cristal quebrar-se em vários pedaços após uma queda alta. Então nos três após nos assustarmos e olharmos para ele, decidimos parar com as historias de terror por aqui. Pois alguns dizem que não era bom ouvir historias de demônio quando oh céu esta coberto. Pois assim Deus não vera as maldades que o Demônio comete na terra.
Vendo que aquela chuva não pararia, decidimos dormir para tentar a sorte no outro dia. Seja o que for nós não iríamos embora daquele lugar sem antes acampar na floresta, pois havíamos pagado uma grana preta pela licença.
Mas durante a madrugada, no mesmo local aonde o copo havia se quebrado, eu podia ver uma figura escura com uma cabeça vermelha repleta de chifres.
Tentei acordar meus amigos, mas nada os acordava de seus sonos de pedra. Então sem mais o que poder fazer, perguntei para aquela criatura horrível de olhos vermelhos- o que você deseja? Ira nos matar?
A criatura ao invés de responder com palavras, apenas sorria com sua voz demoníaca, então com sangue ela escreve na parede a seguinte frase.
´´ Vão embora, a floresta é nossa, filhos de Deus não são bem vindos aqui.``
Após ler a assombrosa mensagem daquele criatura, fiquei pensando se seria um demônio ou fruto da minha imaginação, mas era impossível, eu nunca tive ou demonstrei sintomas de loucuras.
Mas enquanto eu pensava, não percebi que aquela criatura se rastejava em minha direção, era como um lagarto, mas mais asqueroso ainda. Então eu podia senti-lo abaixo da minha coberta, tocando em minhas pernas com suas mãos frias de defunto. Mas de repente suas mãos ficaram quentes, tão quentes que me fizeram gritar de dor.
Thomas e José ao acordarem com meus gritos de dor, não viram nada embaixo da minha coberta ou da minha cama, que ficava ao lado das deles.
Após o susto tentei dormir novamente, mas nada tirava aquele monstro da minha cabeça, aos poucos ficava cada vez mais insana, queria uma explicação de como a mensagem desapareceu da parede. Mas quanto mais eu pensava, mais doente eu ficava.
Então amanhece, quando acordo nem acreditava que havia dormido. Então Thomas se aproximou de mim dizendo- Esta pronta? Vamos acampar olha esse dia lindo.
Realmente era um dia lindo. Mas eu tentei dizer aos meus amigos que estava com pressentimento ruim sobre o acampamento. Mas José me disse que era apenas um pesadelo, nada iria acontecer, era uma área desabitada, quase nem tem animais, pessoas muito menos.
Mas nada podia tirar aquela sensação de terror dentro de mim, saímos da pousada e fomos para o meio da floresta, durante a manha ficamos armando as barracas e montando a fogueira. Durante a tarde juntamos frutas que avistamos por perto.
Mas anoitece, o dia tranqüilo não havia tirado da minha cabeça o terror de ter que passar a noite pensando que um demônio de cabeça vermelha poderia me buscar enquanto eu dormia.
Mas após uma conversa na fogueira, ouvimos ruídos estranhos vindo da mata, podíamos ouvir galhos se quebrando ao meio, pessoas cantando como se estivesse em coral de igreja, mas não era um coral qualquer, era um coral feito de homens com voz grossa.
Após ouvir o coral, eu e meus amigos nos levantamos e tentamos ligar para o vigia florestal daquela área. Mas o telefone não havia sinal. Então a única escolha que tivemos foi nos fechar dentro da barraca e esperar por algum milagre.
Thomas e José estavam soando de tanto medo que estavam daquele coral do terror. Era como se o coral estivesse caminhando em nossa direção, aumentando ainda mais a nossa sensação de medo e pavor.
Quando dei por mim, o coral estava rodeando a barraca. Thomas abre um pequeno feixe de abertura para ver quem eram os homens em volta. Mas ele e puxado com toda força para fora. Apenas ouvimos seus gritos, mas o perdemos na escuridão da floresta.
Jose gritava de medo, mas eu tinha que manter a calma, um de nós tinha que manter a calma naquele momento, pensei em varias coisas, que aqueles homens eram universitários fazendo trote ou era apenas outro sonho realista. Mas quando olhamos em volta da barraca, vimos mãos de criança tocando o tecido da barraca do lado de fora. Elas batiam forte, mas muito forte. Então Jose com pânico, se irrita com as crianças e sai da barraca para tirar satisfação. Mas ele não voltou.
Eu podia ver as mãos das crianças desaparecendo, o coral se silenciar e o dia amanhecer. Mas meus amigos estavam desaparecidos. Então ao sair da barraca eu li uma frase que guardarei para o resto da minha vida em minha mente.
´´ Quando um demônio lhe der tal ordem e por que seu Deus permitiu ele fazer tal ordem, isso significa que suas almas e nossa, vivo ou morto. ``
Nunca encontrei meus amigos e nunca encontrarei, por que eles não estão mais nesse mundo.

VOCÊ É O DETETIVE


Ola! Você esta ah fim de jogar um jogo? Pois eu e você não tem escolha a não ser jogar, pois você também é um personagem importante nessa história.
Nosso jogo se passa em uma festa, mas essa festa não é divertida. Pois ninguém esta feliz ou dançando, estão todos tristes e chorando.  É com razão pois a senhorita Morson foi assassinada em seu banheiro enquanto as pessoas dançavam na sua sala..... hahahaha...como adoro esse jogo! Você não acha ele divertido? Brincar de Deus ou de Morte...isso me fascina.
A senhorita Morson era uma bela mulher, mas porem chata demais. Todos queriam ve-la morta, mas não dessa maneira, de um jeito mais sutil e silencioso, você me entendeu!
A cinco suspeitos, todos foram visto por você entrando no banheiro ah cinco minutos antes do corpo dela ser achado por você.....hahahaha.... isso não ira terminar bem para você meu amigo(a).
O primeiro é o escritor Rafael, ele possuía um caso com a senhorita Morson. Mas ela odiava seus livros, ela dizia a ele que sua escrita era horrível. Ela dizia o que as pessoas pensam quando lê minha má escrita nesse texto.....isso é chato demais, ainda mato todos vocês.....hahahaha.
Pobre Rafael, ainda vejo futuro em seus livros. O segundo é o mordomo José, e meio clichê esse lance de mordomo em jogo de crime....mas o que posso dizer, esta em sua cabeça, você o colocou lá.....ou vai me dizer que não imaginou um mordomo nesse jogo... hahahahah, mentiroso(a).
José, odiava sua patroa, mas ele sabia aonde ficava sua fortuna na mansão...ótimo suspeito, não, o mais perfeito deles....hahahaha. meu amigo ainda ah tempo de sair do jogo, as coisas apenas vão piorar para você.
O terceiro é o meu preferido, é o belo irmão da senhorita Morson. Ele é tão lindo.... sua pele é tão macia...hahaha. seu busto ficaria perfeito em minha mesa! Ou o que estou dizendo, isso é sua mente meu amigo(a).
Seu nome é Gabriel, ele odiava a irmã por ter herdado tudo do pai....pobre Gabriel, esta na miséria. Fico as vezes espantado o quanto os humanos fazem e lutam, para no final morrerem ricos.....hahahaha.
O quarto suspeito é a madame Grunzer. Tão refinada e elegante. Eu poderia coloca-la em ultimo lugar da lista de suspeitos... não a vejo matando alguém, mas sim mandando alguém matar em seu lugar.
Mas isso não é escolha minha, é sua meu amigo(a). ainda não sei por que há colocou nesse lugar da lista, mas vai saber.... você é doente!
O ultimo suspeito é a própria madame Morson. Nunca entendi o por quer de você alegar que ele se suicidou! Vai me fala o motivo....anda me diz. Será que ela não aceitou o fim do namoro com o escritor, será que ela se sentia sozinha por não ter o amor de seu único parente, seu belo irmão, será que foi por que seu mordomo lhe entregou algo que ah deixou chocada a ponto de tirar sua vida ou será por quer sua amiga mais próxima lhe roubou toda sua fortuna em uma jogada de marketing?
Meu amigo(a), nunca vou entender sua mente. Você sabe a resposta mas tenta esconde-la se si mesmo(a)......hahaha, será que vejo uma luz, não, vejo sangue, sangue em suas mãos meu amigo(a).
Isso mesmo você matou ah madame Morson, você nunca se perguntou o por quer de ver todos os suspeitos entrando no banheiro um atrás do outro. Você é inteligente, um assassino de primeira.
Estava escolhendo um suspeito para ser condenado em seu lugar! Quem você escolheu? Me diga! Foi o mordomo? Não! Foi o escritor.....mas a questão é por que a matou meu amigo(a).....hahaha.
Isso mesmo, você é filho(a) dela, você odiava o fato de sua mãe lhe maltrata na infância, o(a) culpando por seu pai a abandonar sozinha, sem amor.....hahaha gosto do seu jeito de pensar.
Você vai longe.....mas agora veja seu suspeito escolhido a dedo, sendo levado preso, sendo julgado por algo que você mesmo fez, mas isso não lhe traz culpa....pelo contrario meu amigo(a).....isso lhe deixou mais forte e inteligente para seus inimigos no futuro.....hahahahahahahahaha.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Na Colina (Parte 2)

Desculpem a demora para a postagem pois a tradução foi um pouco demorada e também como é final de bimestre eu estava cheio de trabalhos para fazer...mas aqui está a continuação do conto "Na Colina" Aproveitem...

John inicialmente não intencionava passar mais do que alguns dias na vila. Mesmo depois de ter viajado o dia inteiro de Londres, e a noite trazendo com ela as mordidas do inverno escocês, ele pretendia começar o mais rápido possível - quanto mais rápido terminasse, o mais rápido estaria em casa.

Trabalhando para uma grande empresa de aquisição de propriedades, era seu trabalho facilitar aos clientes ricos a busca de um terreno para construir. O indivíduo o qual ele representava estava especialmente interessado em comprar uma terra com bela vista para o campo, onde desejava construir uma enorme casa de campo para sua família. O local em questão tinha sido recentemente colocado à venda por um fazendeiro local que estava passando por maus bocados pela baixa da economia. Portanto, John foi contratado para avaliar a terra e negociar um bom preço, baseada nas recomendações feitas por um grupo de inspetores que tinham estado lá na semana anterior.

Após se instalar no O Lorde de Dungorth, ele dirigiu seu carro para a fazenda que se situava a apenas alguns quilômetros fora da vila. Toda a área consistia de vastos campos onde colheitas eram cultivadas e animais pastavam, alguns acres com florestas, e um rio  ou riacho borbulhante ocasional. A negociação simplesmente fluiu, o fazendeiro - um homem idoso chamado Dale - estava precisando de capital o mais rápido possível para sustentar de pé o resto de suas fazendas, enquanto o cliente estava entusiasmando com o potencial da compra e desejava concluir o negócio rapidamente.

Independente disso, John era cuidadoso em finalizar um acordo antes dele mesmo dar uma olhada na propriedade. Durante os anos, ele desenvolveu uma reputação de oferecer exatamente o que o cliente queria, sem nenhuma surpresa desagradável após a compra, como afundamentos de terra ou quaisquer outras dificuldades de planejamento. Apesar dele não gostar muito do trabalho de avaliação de terrenos, ele era bem qualificado para detectar qualquer coisa que pudesse causar um problema futuro, mesmo levando um tempo considerável com isso, ele esperava voltar para a cidade o mais tardar no dia seguinte, se tudo corresse bem.

O fazendeiro, Sr. Dale, concordou gentilmente em levá-lo de trator em um breve passeio pelas terras, e não foi sem um leve sentimento de remorso que John ouviu o senhor contar a história da região, o apego dele e sua família a ao local e por isso era tão importante para ele manter o lugar funcionando. Mas negócios são negócios e o dinheiro que Dale conseguiria com as duas terras em questão o dariam uma benção incontestável -  com sorte o suficiente para ajudá-lo a passar pela tempestade financeira.

A noite chegou rapidamente, e John ficou contente que a viagem desconfortável de trator não foi tão demorada. Pouco tempo depois Dale parou o veículo, apontando para dois campos ao lado que eram o que  estavam à venda. Pela meia hora seguinte John pisoteou com suas botas por lama e gramados, tirando fotos do local onde seu cliente estava pensando em construir, enquanto lia atentamente os registros da equipe de inspetores, comparando-as com suas próprias anotações.  Dale não queria acompanhá-lo nas pesquisas, então só ficou escorado em seu trator, observando tristemente.

Finalmente John tinha terminado, mas no mesmo instante seus olhos foram atraídos para uma colina a poucos quilômetros de distância, uma que dava vista para toda a área. Parecia estar inabitado, com alguns acres de floresta e gramado sendo suas únicas características distintivas. Apesar da distância, o morro parecia dominar o horizonte e, mesmo sem ter sido verbalizado, John sentia que este era especial ou único de algum modo. Ao voltar para o trator, ele apontou para lá, mas Dale parecia relutante sobre o assunto, respondendo gelidamente as perguntas ou apenas ficando em silêncio. Era o trabalho de John manter uma terra que achava que seus clientes poderiam se interessar, e com o que parecia ser uma bela visão para o campo, achou que seria interessante para um rico empresário apaixonado pelas terras escocesas.

Na curta viagem de volta, John se sentiu compelido a ficar olhando para a colina por cima do ombro e estava convencido que seus instintos profissionais diziam-no que devia investigar a respeito mais de perto. Depois da irritante resistência do fazendeiro Dale, ele se rendeu e quebrou o silencio falando brevemente sobre o assunto, com óbvio desdém por aquela terra incomum. Quando perguntado a respeito de quem pertencia, o fazendeiro zombou dizendo apenas "Ninguém é dono daquele lugar, e ninguém vai lá." Não disse mais muita coisa, mas antes de John entrar na pousada, o homem pousou a mão em seu ombro e o advertiu para deixar a colina em paz, que era perigosa e que esperava não ter que falar sobre aquilo nunca mais.  Enquanto Dale parecia sentir medo de apenas mencionar aquilo, a impressão predominante era que o velho estava dominado por uma tristeza profunda; uma que era melhor ser deixada sozinha.
Por mais fascinado que John tinha ficado com o aviso do fazendeiro, não era a primeira vez que batia de frente com supertições locais - algo que ele, com certeza, nunca tinha dado ouvidos, caso contrário, teria perdido tempo, alguns ótimos lotes de terra e propriedade ao longo dos anos. As histórias dos moradores sempre pareciam girar em volta de lugares mais antigos e remotos da Grã-Bretanha. No passado ele tinha ouvido longos contos sobre casas abandonadas que carregavam manchas de um ato criminoso, ou matas que não podiam ser desmatadas pelo medo do que vivam nelas, mas sem exceção nada desagradável acontecera. Não havia solidez perante os mitos, e enquanto adorava ouvir os relatos de assombrações e seres estranhos que rondavam os pântanos e campos abertos, ele tinha pouco tempo para isso em sua vida corrida e trabalho. Essas histórias eram uma distração divertida, mas além do entretenimento, eram de pouca serventia.

Voltando à pousada, ele estava cansado e com vontade de ir para a cama, na esperança de concluir o negócio no dia seguinte, mas foi ao bar tomar alguma bebida antes de se retirar para seu quarto. O senhorio parecia ser bastante amigável e estava contente por alguém ter ficado em sua pousada pois geralmente ela ficava vazia, mas seu comportamento amistoso mudou completamente com a menção da colina. Igualmente a Dale, o proprietário parecia relutante em dar qualquer informação detalhada sobre o assunto e providenciou uma advertência citando "terra ruim" como motivo suficiente para deixa-la pra lá.

Sussurros e um tumulto sutil começou a surgir dos cantos escuros do pub enquanto moradores pareciam perturbados com as perguntas de John. Ninguém se aproximou, mas ele estava atento do desconforto em volta. Seu comentário " Parece que a colina é assombrada" que deveria ter sido tomada como uma piada, provocou apenas o silêncio. A ausência de som o fez sentir mal recebido. Rapidamente, ele terminou sua bebida e enquanto ia andando para as escadas uma mulher jovem tocou-lhe o ombro e sussurrou em seu ouvido "Por favor, não vá para a colina, ninguém jamais volta".

O senhorio estava ao alcance de voz e rapidamente reprendeu a menina por apenas mencionar aquilo, em seguida virou-se de costas e enquanto limpava um copo de cerveja, disse enquanto gaguejava: "Durma bem, senhor. Espero que você consiga concluir o seu negócio amanhã e voltar o mais rapido possivel para Londres".

Para John soou mais como um aviso do que um simples boa noite.

No dia seguinte ele se levantou cedo e fez seu caminho ao primeiro andar e foi recebido novamente pelo senhorio, mas esse agora permanecia relativamente quieto, o que John achou estranho pois ele tinha passado uma imagem tagarela no dia anterior. Descartando o anfitrião apenas como uma pessoa que não era chegado em manhãs, John tomou seu café e fez seu caminho em direção a fazenda de Dale para terminar a compra dos terrenos.   


Enquanto ele dirigia pelas estradas calmas do campo, apreciando a paisagem que continuava impressionante mesmo em um dia nublado, a fazendo foi se mostrando ao longe, e o mesmo fez a colina logo atrás. Ele pensou que essa parecia mais predominante ou grandiosa do que o dia anterior, com sua estrutura torta se inclinando-se para a vila, mas rapidamente sacudiu esses pensamentos da cabeça, pensando neles como apenas um efeito colateral do comportamento supersticioso dos moradores locais. Mas mesmo assim, havia algo sobre aquele lugar.

(CONTINUA...)

Minha irmãzinha

Isso aconteceu quando eu tinha 10 anos e minha irmã 6. Não me lembro o que tinha ido fazer no porão mais acabei por adormecendo por lá. Quando acordei minha irmã estava deitada em posição fetal do meu lado. Naquela época eu ainda tinha medo do escuro, e o porão era realmente medonho, então tentei sacudi-la para irmos dormir no nosso quarto, mas ela não acordava de jeito nenhum.


Eventualmente eu desisti e subi as escadas para ir para o quarto. Eu estava prestar a ir para a cama dos meus pais, quando eu percebi que algo estava errado. Porque, enrolada entre eles, estava minha irmã mais nova. Eu congelei e fiquei apenas olhando para eles por alguns minutos. Fui para o meu quarto e  tranquei a porta. Mesmo agora que estou mais velha, eu não consigo entender o que aconteceu. Ela não poderia ter chego lá antes, ainda mais sem fazer barulho ou correr por mim. E ambas as vezes eu vi claramente o rosto dela. Esta é a razão pela qual eu acredito em Doppelgängers.

domingo, 9 de junho de 2013

A foto de Amber

Eu e minha mãe estávamos ficando na casa de campo do meu avô por alguns dias com um grupo de pessoa. Na terceira noite, minha mãe foi ao cemitério visitar a sepultura de sua melhor amiga que tinha morrido aos 17 anos. Por serem melhores amigas e a cidade ser pequena, a menina acabou sendo enterrada no cemitério da minha família, que fica no terreno desta mesma casa.

Era tarde da noite então a maioria das pessoas da casa estavam dormindo, a não ser minha mãe e Amber, uma amiga dela. Então as duas decidiram dar uma caminhada pelo cemitério que não ficava mais de 30 metros da casa do meu avô.

Elas levaram a câmera fotográfica, achando que as 3 da manhã seria uma ótima hora pra tirar fotos.
Então minha mãe tirou a câmera do bolso e tirou uma única foto de Amber. Só para lembrar você que ninguém estava lá além delas, pois o terreno do meu vô é totalmente cercado e particular. Além disso, elas estavam com lanternas e teriam visto se alguém estivesse por lá.

A garota na frente na foto é Amber. Mas ninguém conhece a pessoa que está no fundo da foto. Nós perguntamos pela casa mas ninguém sabia quem era. Até hoje nós não sabemos o que aconteceu quando minha mãe tirou a foto.


Um conto Russo

Essa história foi contada pra mim pela minha vó e sua irmã, ambas foram testemunhas disso e juram que é real. Sinceramente, conhecendo as duas, eu acredito nelas 100%.

O evento aconteceu em uma noite em uma cidade ao leste da Rússia. Minha vó tinha cerca de 15 anos e vivia com a irmã e o marido de sua irmã (seus pais tinham falecido quando minha vó era nova). O marido era um alcoólatra abusivo, que tinha muitas vezes chegado bêbado em casa, fazendo uma cena no meio da noite. Porém, nesta ocasião, ele estava afastado em uma viagem de negócios na Ucrânia. Naqueles dias, devido ao regime comunista, a comunicação através de territórios era dificílimo, por isso as mulheres não sabiam exatamente quando ele voltaria para casa, mas imaginaram que ele ficaria longe por pelo menos uma semana.

Em algum momento no meio da noite, alguém bateu na porta, então as duas foram atender juntas. Ele estava de volta da Ucrânia, o marido da minha tia-avó. Ele estava gritando e chorando por causa de "alguém que viria para levá-lo embora." A irmã reconheceram que ele estava bêbado de novo, e que estava provavelmente fugindo da policia por ter feito algo estúpido. Elas bateram a porta na cara dele e tentaram ignorar os gritos dele. Depois de alguns minutos os gritos pararam, e elas voltaram para a cama. Durante vários dias elas não ouviram falar de e ele nunca mais voltou.

No final de semana, a minha tia recebeu um telegrama. Seu marido havia morrido uma semana antes, enquanto estava na Ucrânia - um dia antes de aparecer na sua porta.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Pulsação

A família do meu namorado estava fora da cidade e nós ficamos encarregados a cuidar dos gatos. Uma fica só no térreo (com o colega de quarto do meu irmão que também estava fora) e os outros ficam no andar de cima (São duas casas separadas, mais ou menos como um duplex). Então, pela manhã, nós descemos as escadas para acarinhar e dar de comida à gata. Meu namorado subiu depois de um tempo para começar a fazer o café da manhã e me deixou sozinha. Essa era a primeira vez que eu estava lá, e de repente o gato começou a endurecer-se e inclina a cabeça em direção ao sofá.

Era como se ela estivesse olhando algo no sofá, em vez de além do sofá. Então comecei a ouvir uma pulsação em meu ouvidos e achei que era a minha própria pulsação do sangue, porque eu estava ficando assustada naquele momento. No entanto eu ouvia meu pulso, e a outra pulsação em batidas completamente diferentes. Essa pulsação ficou mais rápida e mais alta em meus ouvidos enquanto eu estava sentada lá. 

Eu estava gritando pelo meu namorado, mas eu mal conseguia ouvir minha própria voz por sobre o barulho. Quando ele veio correndo, o pulso parou. Eu chorei e corri para o andar de cima, e ele me seguiu perguntando o que tinha acontecido. Eu disse a ele o que tinha ouvido e seu rosto ficou completamente pálido. 

O pai dele tinha morrido de um ataque cardíaco naquele quarto, naquele sofá a 10 anos atrás.

A face do Diabo

A Face do Diabo é um jogo que só pode ser jogado por uma pessoa.


Você precisa de 12 velas pretas para jogar e um despertador.

1º Passo: Um pouco antes da meia-noite, se tranque no banheiro e desligue as luzes.

2º Passo: Fique em frente ao espelho e acenda as doze velas.

3º Passo: Feche seus olhos e fique com eles fechados até que o despertador indicando que é meia-noite toque.

Então abra seus olhos.

Você verá a face do Diabo no espelho.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Na Colina (Parte 1)

Os acontecimentos dos últimos dias têm tanto abalado minha compreensão do mundo, quanto me deixado sem disposição e perplexo. No entanto, eu sinto que tenho que organizar esses eventos na minha mente, e sou obrigado a estruturar as terríveis coisas que eu vi para que assim eu as entenda melhor, para que minha mente tenha talvez um descanso - uma necessidade de enumerar tudo que aconteceu.

Foi totalmente por acaso que conheci John R---. Era primavera, e os primeiros açafrões estavam saindo bem contra os últimos resquícios de gelo que o inverno havia produzido. Eu estava em pesquisa para um artigo que estava escrevendo para uma publicação que era, digamos assim, mais do que respeitável, quando me vi à mercê durante a noite em uma pequena aldeia das montanhas.

Todo o calvário tinha sido frustrante e no mínimo cansativo. Supostamente, eu deveria estar de volta a Glasgow naquela mesma noite para digitar minhas anotações e espantar a neblina que vinha acompanhando minhas tentativas de escrita. Estar, em uma pequena vila com apenas uma rua e um pub (que também era uma pousada), o qual parecia não ter sido redecorado desde a idade das trevas, não era minha ideia de conforto caseiro; especialmente depois de algumas semanas de viagem constante, entrevistas intermináveis, e mais de uma noite sem descanso em uma cama suja ou café da manhã.

Havia acontecido um pequeno afundamento na estrada de uma cidade sobre a qual tinha feito impossível que o ônibus continuasse viajando e, mais importante para mim, me levar à segurança. Após vários telefonemas tentando outros meios de continuar a viajar, pareceu que eu não ia a nenhum lugar até de manhã cedo. O sonolento pub/pousada tinha sido carinhosamente intitulado de O lorde de Dungorth - parecendo que poderia desabar em cima de mim a qualquer momento, para finalizar ela cheia de vigas de madeira deformada e uma clientela que pareciam tão quebradiças quanto - teria de ser minha casa durante a noite.

Depois de falar com o dono, um homem alto pontiagudo na casa dos cinquenta, fui gentilmente cedido um pequeno quarto no andar de cima que claramente não tinha sido usado em - ou limpo - fazia um bom tempo. Mesmo assim, as pessoas eram até legais e depois de um jantar básico mas agradável de comida local, eu me sentei confortavelmente em uma poltrona antiga que ficava perto do bar, tomando a decisão de matar o tédio com alguns litros da cerveja local e uma garrafa de vinho. As chamas dançavam logo a minha frente e quando o efeito entorpecente do álcool começou a fazer efeito, eu estava até contente - quase feliz de estar em um ambiente tão rústico. A vila poderia até ser meio triste, mas contra os ventos frios lá fora e um céu escurecendo, a pousada podia ser considerada charmosa.

Eu não tenho certeza o quanto de tempo eu estava sentado ali, hipnotizado pelo calor da lareira e algumas taças de vinho tinto, mas tornou-se evidente que eu estava acompanhado de outro hóspede da pousada. Ele se sentou perto de mim em uma poltrona larga e desgasta do outro lado da lareira, e ficou lá olhando para as chamas tremeluzentes.

Ele parecia curiosamente em disposição. Exteriormente ele parecia ser relativamente jovem - provavelmente em seus trinta e poucos anos - mas sua persona era inundada de uma fragilidade que normalmente não se esperava ver em um homem de sua idade. Seu rosto brilhava à luz do fogo, carregando com ela uma preocupação e linhas quem traíram uma agitação interna; seus olhos desfocados e suas mãos tremendo lentamente enquanto as aquecia no calor da lareira.

'Posso te ajudar?' Eu ouvi as palavras, mas não as registrei até que elas fosses repetidas.

'Desculpe-me, posso te ajudar?' O homem se dirigiu a mim de forma afiada, e fiquei surpreso ao perceber que estava olhando para ele por alguns minutos.

'Não, não é isso,' Eu respondi me desculpando. 'Eu... eu achei ter te reconhecido.'

Quando ele se virou para mim ele mostrou em sua expressão um olhar de descrença na minha mentira óbvia, mas felizmente, não sem um pequeno vestígio de bom humor.

'Desculpa se fui um pouco grosso com você,' ele disse. 'É só que eu estou cansado das pessoas ficarem me encarando por aqui.' Ele ergueu sua voz tentando fazer com que ela chegasse aos ouvidos dos gatos pingados que bebiam pub. Senti que os presentes tentavam evitar o seu olhar.

Partimos então para uma hora de conversa fiada. Seu nome era John R---- e ele era um agente de aquisição de terras de Londres. Ele alegou estar avaliando um lugar próximo, que um fazendeiro local estava disposto a vender para os promotores imobiliários, mas imediatamente senti que ele não estava à vontade para falar de seu trabalho. Na verdade, ele rapidamente mudou o foco da conversa inteiramente para mim; meu trabalho, vida, família, qualquer coisa. Era como se ele precisasse continuar falando comigo para manter a mente dele distraída para esconder sua ansiedade. Toda vez que eu tentava perguntar algo sobre ele ou sua vida, ele me dava uma resposta de uma ou duas palavras, ou ignorava e fazia sua própria pergunta.

Finalmente a conversa tomou seu curso, e por um momento nó sentamos em silêncio; os únicos sons vindos de alguns locais que passavam pelo pub e o tintilar ocasional de copos vazios enquanto sendo lavados pelo proprietário.

O pub agora estava visivelmente mais escuro, com a pouca luz fornecido por algumas pequenas lâmpadas de teto e o fogo que continuou a crepitar e tremular a noite toda. Me virei em direção a uma janela que dava pra fora da pousada, sem ver nada além de escuridão. Em seguida, as palavras simplesmente saíram da minha boca, sem eu perceber ou ter tempo de impedi-las. "Por que as pessoas te observam, John?"

Houve uma longa pausa enquanto eu olhava para ele esperando por uma resposta, seus olhos fixos no chão, mas seu rosto estampado com preocupação. Eu não esperava uma resposta profunda, dado o jeito da nossa conversa anterior, então continuei a tomar meu vinho quando de repente ele respondeu eu um tom sombrio: "Todos eles sabem, mas não tem coragem de falar a respeito." Se virando em direção ao poucos bebedores ainda no pub ele gritou "Eles todos estão com medo!".

A resposta do proprietário e seus consumidores foi apenas o silêncio. Eles pareciam ignorar inteiramente a acusação de John, com apenas uma breve hesitação de movimento ou conversa provava que eles realmente tinham ouvido a explosão momentânea. Eu não esperava uma resposta tão volátil, mas havia desespero naquele grito; ódio e frustração. Então, olhando diretamente para mim de um jeito que só posso descrever como uma mistura de medo e desilusão, ele abriu a boca como se fosse falar de novo, antes de hesitar mais uma vez. Eu senti que o homem, no fundo, queria livrar-se de um fardo, como se um pedaço tóxico de informação estava chateado sua alma.

Como escritor, minha criatividade foi cativada pela possibilidade de um conto fascinante, talvez uma que eu pudesse usar como base em um artigo ou história futura. Prevendo que agora só precisava de um empurrão para ganhar sua confiança, me inclinei e sussurrei "O que houve?" cheio de sentimento conflitante. Eu estava sentindo que estava perto de tornar-me a par de alguma coisa importante, mas pela sua tremedeira e seu comportamento ansioso, eu temia o que aquilo podia ser.

Um instante passou, e era como se todo o salão tivesse caído sob a sombra de um silêncio evidente, aqueles por perto ouvindo de seus cantos tenebrosos e não convidativos. Então ele falou "Se você quiser ser gentil e compartilhar seu vinho comigo, eu ficaria feliz em lhe dizer", disse ele em voz baixa.

Ele não precisou dizer duas vezes. Me levantei da minha cadeira e pedi no bar uma segunda garrafa e mais uma taça para dividir com meu companheiro. Houve uma hesitação peculiar quando o proprietário pegava ambos na prateleira logo atrás, colocando-os em minha frente. Quando voltei ao meu lugar, eu sabia que os presentes estavam me observando. Senti em meus ossos que havia algo desconfortavelmente sufocante nos olhares; olhares acusatórios mergulhados em medo.

Eu enchi uma taça de vinho, do qual John bebeu em um gole só - uma visão que eu conhecia muito bem, como de um homem que naufragado em um tumor maligno que queima por dentro. Depois de encher mais uma vez, coloquei a garrafa no chão entre nós esperando ele contar sua história.

 Depois de olhar a bebida por um momento, ele levantou a cabeça e olhando fixamente para mim, e em seguida como se exorcizasse um fardo de sua alma, ele começou. 

(CONTINUA....)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Não é uma boa ideia

Toda vez que você expira, um pouco da sua alma escapa. Com sorte, você quase sempre inspira de volta antes que alguém a roube de você. Quase sempre.


Algum dia você já embaçou um espelho com sua respiração?


Não faça isso.

O aviso da Mamãe

Minha mãe sempre me proibiu de abrir a porta do porão, mas eu queria saber o que estava fazendo aquele barulho lá em baixo, porque fazia um barulho parecido com de cachorrinho e eu sempre quis ter um cachorrinho, então eu abri a porta do porão e desci um pouquinho os degraus, eu só queria dar uma espiada no cachorrinho, só isso.


Eu não vi o cachorrinho então mamãe veio e me puxou os degraus a cima e gritou para eu nunca mais ir lá em baixo de novo, nunca nunca nunca. Mamãe nunca tinha gritado antes comigo assim então fiquei assustado e chorei. Ela pediu desculpas e me deu biscoitos. Era de gotas de chocolate que é o meu favorito, e eu já estava me sentindo melhor, então não perguntei porque o menino no porão estava chorando como um cachorrinho ou porque ele não tinha mãos nem pés.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

O Caso de Clifford Hoyt

Clifford Hoyt, 31 anos, sofreu um sério acidente automobilístico em 1999. Após sair do coma, ele falou apavoradamente à uma enfermeira que ele tinha morrido e visitado o Inferno. Ele expôs as torturas e a agonia que foi submetido em detalhes assustadores. Ele recusou tratamento psicológico e foi liberado do hospital.

Algumas semanas depois, os vizinhos de Hoyt reclamaram ao seu senhorio sobre uma estranha música que estava tocando no apartamento dele por horas de madrugada. Depois de uma investigação, o dono do prédio achou Clifford nestas condições. O Sr. Hoyt estava um tanto lúcido e protestante quando o senhorio tentou chamar a polícia.

Preocupado com o estrago feito em sua propriedade, ele tirou fotos do apartamento, o qual a imagem acima é um exemplo. Ele foi embora e contatou a família de Clifford que então chamaram as autoridades.Clifford alegou que demônios do inferno estavam ainda tentando o capturar. Ele explicou que seu corpo queimava sem cessar a não ser que ele tocasse música para assustar os demônios. Ele apenas saia de casa por curtos períodos de tempo para pegar suprimentos, incluindo um grande bloco de gelo para acalmar a sensação de queimadura que ele sentia ao tentar dormir.

Os médicos de Clifford atribuíram as ações dele como um dano no cérebro sofrido no acidente de carro. Ele atualmente reside em uma clínica de reabilitação mental em Maryland.

A última entrevista de Charlie Noonan

Charlie Noonan foi um folclorista amador que viajava pelo Sul e sudoeste dos Estados Unidos no começo do século 20, coletando lendas e histórias sobrenaturais. De acordo com sua esposa, Ellie, foi contada a Charlie uma história por um fazendeiro de Oklahoma sobre uma estranha mulher que vivia sozinha em uma propriedade isolada na divisa do estado. O fazendeiro afirmou que a mulher não era realmente uma mulher, mas outra coisa, algo que escondia sua verdadeira natureza com um lenço na cabeça e nunca era vista sem um enorme cachorro do seu lado. Noonan estava aparentemente muito intrigado e foi atrás dessa senhora em uma de suas viagens. Ele nunca mais foi visto.

Ellie Noonan foi contatada mais tarde por um penhorista de Tulsa que se lembrava de ter lido nos jornais sobre o desaparecimento do marido dela, depois de ver o nome dele gravado em uma câmera que tinha sido vendido em sua loja por um itinerante. O penhorista devolveu-a a câmera, e Sra. Noonan revelou o filme que estava dentro tentando achar pistas do desaparecimento o marido. Essa era a única foto no rolo. Infelizmente, nem o local da propriedade, nem o nome do fazendeiro que tinha  contado a história estava anotado nas anotações de Noonan. 


Criaturas da Caverna

Essa foto foi tirada em 1895 por um fotógrafo/espeleogista amador chamado Oren Jeffries, enquanto explorava uma seção não mapeada das Grandes Cavernas, no Sudoeste da Virginia.

Na época que foi tirada, Jeffries estava fazendo experimentos fotográficos, usando longas exposições para ver se algo poderia ser fotografado em total ausência de luz. Ele ficava de pé em um lugar estável, desligava seu lampião, e abria a lente de sua câmera feita em casa pelo maior período que conseguisse ficar na escuridão.

Durante um desses experimentos, ele ouviu algo se aproximando dos cantos mais profundos da caverna. Assustado, Jeffries abandonou o seu experimento depois que usou um flash de pólvora  dentro da caverna.
De acordo com o relato que ele deu para o jornal local, Jeffries viu três criaturas "humanoides" nas sombras o encarando e ele correu na direção oposta até que tivesse fora da caverna. Alguns dias depois ele voltou com mais três homens para buscar sua câmera e o lampião que tinham ficado lá. 

Essa imagem estava no filme.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

A carta de meu irmão

O texto que segue abaixo é a única pista do desaparecimento do meu irmão. Foi encontrada no taxi em que ele voltava para casa. O taxi estava em perfeito estado, com o taxista inconciente dentro dele sem nenhum arranhão. Enquanto meu irmão, desde então, não apareceu. Ele havia sido internado em um manicomio alguns meses depois de ler uma lenda urbana na internet sobre o Slender Man. A letra dele estava incomparavelmente ilegível (por isso foi tão fácil de reconhece-la) e por isso algumas palavras estavam impossíveis de serem lidas, então ignorem qualquer frase sem nexo pois eu realmente não pudi entender algumas palavras.

"Eu era uma pessoa comum, gostava de festas, tinha amigos, estudava... Mas havia algo que eu realmente amava fazer: assustar as pessoas. Eu realmente amava pregar peças em meus amigos, contar historias de terror, dar sustos, armar surpresas, coisas do tipo. Era mesmo muito engraçado ve-los se assustando. Mas não foi nada engraçado no dia em que eu me assustei.

Eu costumava ler lendas urbanas na internet, as famosas "creepypastas" e sempre arrancava várias noites em claro dos meus amigos com medo. Porém, nenhuma delas me assustava. Na verdade eu ria da maioria delas. Porém, teve uma que realmente mexeu comigo. Uma que não me fez rir, uma que eu não gostava de contar a ninguém: A lenda do Slender Man. Ou homem esguio.

Dizia a lenda que o Slender Man era um homem alto, de terno preto, com a pele extremamente pálida e sem rosto. E que vários tentáculos saiam de suas costas. Normal, você diria. Traumatizante, eu digo. Ele aparecia para pessoas que pesquisassem sobre ele e quanto mais você pesquisasse, mais chances havia dele aparecer para você. Isso aumentou bastante a minha curiosidade (e o meu medo, que pela primeira vez na vida estava começando a trabalhar).

Passava o dia todo pesquisando sobre ele, o homem esguio. Lia relatos de pessoas que alegavam te-lo visto, via várias fotos de supostas aparições dele em público... O slender se tornou o meu vício. Eu já não saía mais de casa, eu não vivia mais, quase não ia mais para a escola... Todos estavam se preocupando comigo e dizendo que eu estava ficando louco. E isso realmente estava para acontecer.

Desde que eu comecei as pesquisas, comecei a ter pesadelos diários com o Slender Man toda vez que eu dormia. Toda santa vez. Na maioria dos sonhos eu estava voltando pra casa em um carro amarelo e saía dele encontrando o Slender em baixo de um poste de luz. Logo depois disso eu acordava. Também sonhava com cadáveres perfurados por galhos de árvore e coisas do tipo, todos pendurados sobre árvores bem altas em uma floresta escura. Esses pesadelos iam se tornando mais claros e mais nítidos a cada vez que eu pesquisava mais sobre ele.

Depois de muita persistência da minha família e amigos, comecei a frequentar regularmente um psicólogo, o qual disse que era normal sentir medo pela primeira vez. O que o preocupava era esse medo estar se tornando um vício. O ignorei. Continuei pesquisando sobre o Slender cada vez mais. Até que eu encontrei em cima da minha cama um papel e nele havia escrito 'Sempre vê, não tem olhos'. Essa era uma frase comum nas lendas sobre o Slender, e comum nos meus sonhos também. Eu enlouqueci, comecei a gritar e a chorar, quebrei tudo no meu quarto. Meus pais e meu irmão foram ao meu quarto ver o que estava havendo e eles não viram nenhuma carta. Nem eu a via mais. Ela teria sumido logo quando minha família entrou no meu quarto.

Depois daquele dia minha mãe ficou ainda mais preocupada comigo me obrigando a passar mais tempo ainda no psicólogo e me acompanhando na maioria das vezes. O psicólogo disse a mesma coisa que todos: aquela carta era algo da minha cabeça devido à minha obcessão por ele. Ignorei. Aquela carta realmente estava lá

Passei a noite em claro com medo de acordar e encontrar outro papel. Quando eu finalmente consegui dormir, sonhei com outra carta: 'Sem saída'. Acordei imediatamente com a carta ao meu lado na cama e a janela aberta. Gelei, minha respiração parou, eu estava prestes a morrer ao ver que meus pesadelos tinham se tornados reais: Por dois segundos vi o próprio Slender na minha janela. Mesmo sem olhos, eu soube que ele estava me observando. Quando finalmente voltei para mim foi quando ele sumiu e eu gritei por socorro e novamente nada da carta. Meus pais me internaram imediatamente em um manicômio depois daquele dia. E lentamente eu fui me recuperando...

Três meses se passaram... meus pesadelos foram embora. As cartas foram embora. Não tinha mais nenhuma lembrança daquilo tudo e havia recebido alta. Eu estava super feliz por estar voltando para casa, eram nove horas da noite, o taxi havia atrasado. Eu esperava ansiosamente até que ele chegou. Me despedi do pessoal e finalmente fui embora. Sozinho.

Era tarde, estava frio, uma névoa cobria a estrada. Todos esses elementos me levaram a dormir ali no taxi mesmo... Não me recordo bem do meu sonho, mas eu vi o Slender, com certeza. Aquilo me deixou bastante assustado e inquieto assim que acordei com a voz do taxista avisando que o pneu estava furado e pediu para que eu descesse para ele trocar. Desci, o observei tentar trocar o pneu e logo ele avisou que o step também estava furado. Não me preocupei pois ele disse que iria procurar algum lugar próximo onde pudessemos fazer uma ligação (nenhum dos nossos celulares tinha sinal) enquanto eu ficava de olho no taxi.

Esperei sozinho ali naquele frio cortante pensando em o quão louco eu tinha ficado... O vento começou a ficar mais forte enquanto eu rapidamente lembrava de todas as coisas que eu sabia sobre o Slender Man, todas as fotos que vi, todos os pesadelos que tive. TUDO. E agradeci a Deus por ter me livrado de tudo aquilo. Virei meu rosto para um dos postes de luz, e foi ali que eu percebi que o Slender Man saiu dos meus pesadelos para entrar na minha vida real. Eu estava de frente para ele. E sim... Ele era tão assustador quando parecia ser."

E essa foi a única pista que meu irmão deixou logo após sumir misteriosamente.